domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
Hoje, no Sul, do outro lado do oceano, chove e o vento forte uiva ao tentar trespassar as janelas da casa de uma amiga…
Chuva, e vento uivando?
Provocam em mim arrepios, não de frio, que quero e teimo sentir (ou melhor… teimava sentir a Sul, deste lado…). Uma sensação de conforto/desconforto que me envolve, no lado de cá daquela janela, fortemente fustigada pela chuva empurrada pelo vento, comodamente sentado à mesa onde, para além de um livro, tacitamente virado para aquela abertura envidraçada, por onde com alguma dificuldade consigo vislumbrar o casario, a praia e o mar, descansam também um caderno e uma caneta para uma eventual anotação e, ao lado, à mão, um pequeno tabuleiro contendo uma grande caneca de chocolate bem quente, apesar de sentir a casa ainda quente daquele calor do Sul, onde com chuva e vento, teimo sentir frio… uns biscoitos de nata num pequeno prato, ao lado de um guardanapo de pano. Levanto os olhos do livro despertado, agora, pela fragrância que a terra fecundada por aquela pesada chuva, liberta. Olho, olho para a janela onde a água que nela escorre se assemelha a um segundo vidro de qualidade duvidosa e vejo, adivinhando, o mar acinzentado e alterado, fustigado por aquela cortina de água que varre a praia de lés a lés empurrada por aquela ruidosa ventania que verga as árvores… e sinto… sinto este tão agradável desconforto que me faz arrepiar de prazer… não sinto frio.
Agora, a Norte, no lado de cá do oceano, nos dias de chuva e vento, continuo a olhar para a janela e, para além do livro, caderno, caneta e o tabuleiro, não com os bolinhos, chocolate e guardanapo de pano, antes de papel, com uma chávena de chá ou café, também quentes, um pacotinho de bolachas, logo a seguir ao livro eis que surge o portátil, outra janela aberta a Norte, a Sul, a Nascente e Poente, que me traz e leva outras emoções…
Agora, sentindo o mesmo conforto/desconforto, sinto frio!
02012011
fmartaneves
Provocam em mim arrepios, não de frio, que quero e teimo sentir (ou melhor… teimava sentir a Sul, deste lado…). Uma sensação de conforto/desconforto que me envolve, no lado de cá daquela janela, fortemente fustigada pela chuva empurrada pelo vento, comodamente sentado à mesa onde, para além de um livro, tacitamente virado para aquela abertura envidraçada, por onde com alguma dificuldade consigo vislumbrar o casario, a praia e o mar, descansam também um caderno e uma caneta para uma eventual anotação e, ao lado, à mão, um pequeno tabuleiro contendo uma grande caneca de chocolate bem quente, apesar de sentir a casa ainda quente daquele calor do Sul, onde com chuva e vento, teimo sentir frio… uns biscoitos de nata num pequeno prato, ao lado de um guardanapo de pano. Levanto os olhos do livro despertado, agora, pela fragrância que a terra fecundada por aquela pesada chuva, liberta. Olho, olho para a janela onde a água que nela escorre se assemelha a um segundo vidro de qualidade duvidosa e vejo, adivinhando, o mar acinzentado e alterado, fustigado por aquela cortina de água que varre a praia de lés a lés empurrada por aquela ruidosa ventania que verga as árvores… e sinto… sinto este tão agradável desconforto que me faz arrepiar de prazer… não sinto frio.
Agora, a Norte, no lado de cá do oceano, nos dias de chuva e vento, continuo a olhar para a janela e, para além do livro, caderno, caneta e o tabuleiro, não com os bolinhos, chocolate e guardanapo de pano, antes de papel, com uma chávena de chá ou café, também quentes, um pacotinho de bolachas, logo a seguir ao livro eis que surge o portátil, outra janela aberta a Norte, a Sul, a Nascente e Poente, que me traz e leva outras emoções…
Agora, sentindo o mesmo conforto/desconforto, sinto frio!
02012011
fmartaneves
Subscrever:
Mensagens (Atom)