Tenho que o congratular pela excelente escolha para este fim de semana. Ontem no Clube os músicos tocaram como nunca e dancei só com os rapazes do meu agrado. Não tive que dar tampa a ninguém. O slow com estes acordes, logo de abertura, levam ao céu qualquer mortal. Gosto muito de Santana, José Feliciano, The Beatles e a música dos Andes. Ontem fui ao clube com a minha querida amiga Maria Júlia Borges e o marido. Com ela posso falar dos rapazes e das músicas que gosto. Ela ouve-me e dá-me sempre bom conselhos. Foi ela que me sugeriu escrever-lhe esta carta, pois como ela diz "deve-se sempre congratular um bom trabalho".
Possívelmente não sabe quem eu sou, mas sou colega do seu irmão Zito (ele é demasiado calado para lhe dizer isto).
Caras Canduxa e Maria Júlia Fico feliz por minha selecção musical ter sido do vosso agrado. Também fui ontem ao Clube e, embora tenha gostado e muito da música, não cheguei a dançar. Passei todo o santo baile atrás das cortinas, daquelas portadas que dão para o corredor que encosta ao gimno-desportivo, escondido de meu pai que queria à viva força que eu dançasse. Eu também queria… mas, era uma decisão bem difícil… tão difícil que ouvi, mais uma vez, desesperado, a música de despedida do conjunto, sem conseguir os meus intentos. Ouvi também, para não variar, a eterna ameaça de deu pai: para a próxima, não há baile para ninguém! Um dia lá consegui, e só parei quando passei a ser eu a dar música, desta feita no Ferrovia… É sempre gratificante partilhar com amigos aquilo que gostamos. A musica que escolho sem trabalho nenhum, antes um enorme prazer, partilho-a com muito carinho e sempre na expectativa de que alguém goste, ou não, de preferência sim! Por isso, o meu muito obrigado à amiga, da minha amiga Canduxa, a Júlia, à Canduxa também, colega do Zito que, na verdade, é muito calado (tem outras virtudes). A Canduxa, eu conheço… da Maria Júlia, casada na altura, já era uma senhora, embora o nome não me seja estranho, lamentavelmente já não me lembro… afinal, quem é a colega do Zito que me trata com tanta cerimónia?
Para todas, uma óptima semana e um beijo grande. Fernando
Que linda carta. Na altura as miúdas da minha idade quase não olhavam para os rapazes da tua idade(com as devidas excepções)pois a diferença de uns anitos era a diferença entre um rapazote e um homem. A Maria Júlia, esposa do Borges da farmácia, era a minha salvação. A minha madrinha era pior que um general (por feitio, não que eu lhe desse alguma preocupação). Também não podia dar tampa, embora eu o fizesse a alguns atrevidotes. Mas a obediência naquele tempo era assim... A colega do Zito daquele tempo nem teria coragem de te escrever coisa nenhuma. Beijinhos e escreve mais. (Aqui fica o meu convite para o fazeres no Cartas aos molhos. Ficarei muito contente). Canduxa
Caro FMarta
ResponderEliminarTenho que o congratular pela excelente escolha para este fim de semana. Ontem no Clube os músicos tocaram como nunca e dancei só com os rapazes do meu agrado. Não tive que dar tampa a ninguém. O slow com estes acordes, logo de abertura, levam ao céu qualquer mortal.
Gosto muito de Santana, José Feliciano, The Beatles e a música dos Andes. Ontem fui ao clube com a minha querida amiga Maria Júlia Borges e o marido. Com ela posso falar dos rapazes e das músicas que gosto. Ela ouve-me e dá-me sempre bom conselhos. Foi ela que me sugeriu escrever-lhe esta carta, pois como ela diz "deve-se sempre congratular um bom trabalho".
Possívelmente não sabe quem eu sou, mas sou colega do seu irmão Zito (ele é demasiado calado para lhe dizer isto).
Um bom fim de semana e um beijinho.
Canduxa
Caras Canduxa e Maria Júlia
ResponderEliminarFico feliz por minha selecção musical ter sido do vosso agrado.
Também fui ontem ao Clube e, embora tenha gostado e muito da música, não cheguei a dançar. Passei todo o santo baile atrás das cortinas, daquelas portadas que dão para o corredor que encosta ao gimno-desportivo, escondido de meu pai que queria à viva força que eu dançasse. Eu também queria… mas, era uma decisão bem difícil… tão difícil que ouvi, mais uma vez, desesperado, a música de despedida do conjunto, sem conseguir os meus intentos. Ouvi também, para não variar, a eterna ameaça de deu pai: para a próxima, não há baile para ninguém!
Um dia lá consegui, e só parei quando passei a ser eu a dar música, desta feita no Ferrovia…
É sempre gratificante partilhar com amigos aquilo que gostamos. A musica que escolho sem trabalho nenhum, antes um enorme prazer, partilho-a com muito carinho e sempre na expectativa de que alguém goste, ou não, de preferência sim!
Por isso, o meu muito obrigado à amiga, da minha amiga Canduxa, a Júlia, à Canduxa também, colega do Zito que, na verdade, é muito calado (tem outras virtudes).
A Canduxa, eu conheço… da Maria Júlia, casada na altura, já era uma senhora, embora o nome não me seja estranho, lamentavelmente já não me lembro… afinal, quem é a colega do Zito que me trata com tanta cerimónia?
Para todas, uma óptima semana e um beijo grande.
Fernando
Olá Fmartaneves
ResponderEliminarQue linda carta. Na altura as miúdas da minha idade quase não olhavam para os rapazes da tua idade(com as devidas excepções)pois a diferença de uns anitos era a diferença entre um rapazote e um homem. A Maria Júlia, esposa do Borges da farmácia, era a minha salvação. A minha madrinha era pior que um general (por feitio, não que eu lhe desse alguma preocupação). Também não podia dar tampa, embora eu o fizesse a alguns atrevidotes.
Mas a obediência naquele tempo era assim...
A colega do Zito daquele tempo nem teria coragem de te escrever coisa nenhuma.
Beijinhos e escreve mais.
(Aqui fica o meu convite para o fazeres no Cartas aos molhos. Ficarei muito contente).
Canduxa